Que mundo é este? Que justiça é esta?
Que mundo é este onde tomar a palavra para defender o amor, a igualdade, a justiça e denunciar o seu contrário é criminalizado e alvo de injustiça?
Que justiça é esta que iliba e isenta de responsabilidade um assumido promotor, organizador e executor do ódio, do racismo, da descriminação – enquadrado num movimento nazi só por si auto explicativo – e acusa o acusador?
Este não é o mundo que defendo. Esta não é, seguramente, a justiça que me representa.
Não esqueceremos os tacos de baseball ou as biqueiras das Doc Martens manchadas de sangue dos criminosos e seus mentores.
Hoje e sempre, estarei contigo, Mamadou.
Somos muitos, nunca estarás sozinho.
Cristina Paixão
tradutora