Miguel Barrantes

O que está aqui em causa, mais do que a tentativa clara de silenciar um activista que não tem medo de combater o racismo e o fascismo, é o facto de um juiz considerar que alguém deva ser julgado por isso mesmo: por ser antirracista e antifascista, identificando quem tenta promover o ódio, a desconfiança, a injustiça e a violência, por ter a coragem de defender a dignidade e a liberdade, denunciando quem tenha sido condenado por atentar contra elas.

Ao dar este passo, o Estado e as suas instituições posicionam-se contra esse combate – que é de todos – normalizando, assim, as práticas que visam condicionar quem luta por despertar consciências e por direitos humanos.

CHAMEMOS OS BOIS PELOS NOMES!

OBRIGADO MAMADOU! SEREMOS A TUA MURALHA DE AÇO!

Miguel Barrantes
consultor informático