O grande crime de Mamadou Ba é ser uma pessoa que pensa e que, além de pensar, luta. Pela igualdade possível (não só a sua) dos que nascem em condições e com oportunidades desiguais e cores de pele diferentes.
Outro crime de Mamadou Ba será ter memória, do que foi vivendo e do que aprendeu sem ter vivido – memória que falta a quem acusa, opina, tem voz, comanda e manda. Vivi de perto o assassinato do José Carvalho, o bastante esquecido Zé da Messa, lutador também, isto em 1989. Espero não ter de voltar a viver mais coisas assim.
Já lá vão mais de 30 anos… Já ia a caminho dos 20 anos o fim da ditadura (lembre-se que Salazar tinha decretado nesta terra três anos de luto nacional pela morte de Hitler…) E hoje vai a caminho dos 50…
Coragem, Mamadou!!!!!!
Eduarda Dionísio
professora aposentada