Miguel Clara Vasconcelos

Quando um indivíduo racista, violento e envolvido em crimes de ódio se queixa à Justiça porque um ativista antirracista lhe chamou de assassino e os Tribunais dão-lhe ouvidos — ponderando dar-lhe razão — significa que há ainda muito trabalho político a fazer e que a luta antirracista tem de acontecer transversalmente a toda a sociedade. Que este julgamento sirva para levar a luta antirracista para dentro das instituições. Que o Povo fale e mostre que o rei vai nu!

Estou solidário com Mamadou Ba!

Miguel Clara Vasconcelos
cineasta

Maria joão Ferreira

Todo o meu apoio a Mamadou Ba e à sua luta pela liberdade, contra o racismo, o ódio, a xenofobia e a discriminação.

Por um país – e um mundo – livre de violência. Como portugueses, o nosso dever é curar as feridas de um passado colonial que persiste em nos assombrar, seja na mentalidade de muitos cidadãos, seja em práticas racistas com consequências trágicas que nos envergonham como país e como seres humanos. O colonialismo é um trauma colectivo que diz respeito a todos, independentemente dos nossos privilégios. Obrigada Mamadou pela coragem, obrigada a todos que ousam levantar a voz pela justiça e a igualdade!

Maria João Ferreira
artista e terapeuta

Lily Nóbrega Guilherme

O Mário Machado é um nazi fascista envolvido num assassinato racista.
Chamar fascista a um fascista é nossa obrigação, não há outra forma de o dizer. É inconcebível o espaço que essa gente tem vindo a ganhar, à pala da “liberdade de expressão”.
Este sentimento de impunidade tem de ser quebrado. Cabe-nos, a todos, denunciar e chamar “os bois pelos nomes” sobretudo quando os responsáveis pelas instituições se comportam como cúmplices dessa impunidade.
Toda a solidariedade com Mamadou Ba!

Lily Nóbrega Guilherme
produtora cultural

Alexandra Correia

Hoje, e sempre, em defesa da luta contra o racismo e toda a violência associada. E por isso mesmo, ao lado de Mamadou Ba na defesa da verdade e da justiça. Hoje e sempre.

Escrevo estas palavras na data em que é assinalado o Dia dos Direitos Humanos. Um dos sinais da sua erosão traduz-se no aumento do racismo, da intolerância e da discriminação. Urge combater tal, por tod@s nós mas também pelo sistema judicial português.

Alexandra Correia
coordenadora Grupo de Apoio ao Tibete-Portugal

João Tomaz

O que está a acontecer a Mamadou Ba é uma infâmia e uma indignidade que envergonha e descredibiliza a justiça portuguesa. A decisão de Carlos Alexandre, de permitir que Mário Machado, conhecido e condenado racista, se sirva das instituições do Estado de Direito para coartar a liberdade de expressão de um dos principais ativistas antirracismo portugueses, que se limitou a referir aquilo que foi declarado pelos tribunais nacionais, merece o mais firme repúdio.

Solidarizo-me, assim, e agradeço a Mamadou o seu legado indiscutível na luta antirracista e o serviço público que, por essa via, tem prestado a este país. Espero que a justiça seja feita através de um reconhecimento institucional da enorme coragem e dos préstimos de Mamadou Ba a Portugal.

João Tomaz
software tester