António Avelãs

O Mamadou Ba ficará na fileira dos que com coragem denunciam a persistência do racismo não só no senso comum dominante, mas também em estereótipos comportamentais e mesmo em dimensões da nossa cultura e da nossa escola. Mamadou tem a firmeza de quem sabe o lado justo do combate. Essa consciente firmeza na defesa da igualdade dos homens e mulheres independentemente da cor da pele, da sua geografia, das suas crenças religiosas é intolerável para os sectários apóstolos da superioridade “europeia”, branca ou cristã, uma cretinice
repetidamente traduzida em criminosa bestialidade, de que Mário Machado é um epígono.
Mamadou Ba merece o meu respeito e a minha admiração. Mário Machado, como todos os nazis, fascistas e criminosos, apenas o meu desprezo.

António Avelãs
professor aposentado