Enquanto o racismo e a xenofobia se vão tornando cada vez mais visíveis na sociedade portuguesa, aparece esta afronta, a quem não faz outra coisa que não seja a defesa dos direitos humanos e a denúncia do racismo estrutural existente na nossa vida coletiva.
De um lado, um pseudo difamado, conhecido racista confesso, participante, por exemplo, nas múltiplas agressões ocorridas a 10/06/1995, o tal “dia da raça”, que conduziram inclusivamente à morte de Alcindo Monteiro. Mentor e participante em grupos, tais como, os “hammerskins”, entre outros, de cariz nacionalista e racista, e com uma farta ficha criminal relacionada com agressões, discriminação racial, posse ilegal de armas, extorsões, entre outras diabruras.
Do outro lado, temos Mamadou Ba que faz parte de várias associações antirracistas e de defesa dos direitos humanos, que nos últimos anos tem ajudado a alertar, despertando consciências, para uma sinistra realidade racista que permanece viva em Portugal, colecionando assim inúmeros inimigos.
Nesta altura, não posso tomar uma posição neutra, estando totalmente solidário com Mamadou Ba e muito atento aos desenvolvimentos judiciais futuros. Não confundamos as vítimas com os opressores…
Afonso Peres
operário fabril da zona de Vizela