O fascista, antes de botas cardadas, agora e fato e bravata, alega que quer desinfetar o nome. Mas que nome? Ser fascista é ser-se inominável; é nem ter nome que se diga; e, ainda que o tivesse, estaria tão enodado, imundo, embostelado… não haveria modo de o desencardir.
O racista lembrou-se agora de que precisava limpar a honra, mas todos os lenços com que se esfrega estão emporcalhados…manchados de sangue.
O criminoso racista, fascista, quer continuar a fazer o que sempre fez: intimidar, ameaçar, silenciar, coagir, mas esquece-se de que ontem, como hoje – sempre– não há – nunca haverá – «machado que corte a raiz ao Pensamento»
Solidariedade com Mamadou!
Rita Taborda Duarte
professora e escritora