Na expectativa de que prevaleça a interpretação da lei que melhor defenda a liberdade de expressão, dedico a Mamadou Ba, numa versão muito caseira, a gravação de uma pequena canção inspirada neste caso: «Fala do badameco». A letra, sem pretensões, é a seguinte:
Este meco é meteco,
calha bem que leve uns murros:
quero ouvi-lo aos urros.
Ai morreu?
Não fui eu…
O fulano atrai o dano:
toma lá do feio e bruto
contra o cocoruto
Ai morreu?
Não fui eu…
O sacana dá-me gana
de lhe dar umas pauladas,
mais outras porradas.
Ai morreu?
Não fui eu…
Banco o forte até que a morte
vem de chofre e me acusa:
— «homem não se escusa».
Ai morreu?
Não fui eu…
Manuel Pedro Ferreira
professor catedrático, NOVA FCSH