Vivo em Portugal há quatro anos e sou negro. O activismo antirracista no país ensinou-me a conhecer os meandros do racismo persistente num país que se chama de Portugal e que tem medo de extirpar a colonialidade – de que o racismo é uma manifestação – entranhada nas suas instituições. Mamadou Ba é dos sujeitos mais corajosos e firmes dessa luta que também é para Portugal se desfazer dos seus fantasmas coloniais e libertar as suas instituições de violência nas suas várias dimensões, começando pela violência do racismo contra pessoas negras.
Ao Mamadou, nosso Mamadou Ba, a minha total solidariedade contra a escancarada injustiça – e incentivo ao racismo – que se quer chamar de respeito ao direito do Outro!
Sumaila Jaló
ativista e estudante universitário