Acompanhar o pensamento e a ação de Mamadou Bá tem-me ensinado muito sobre o racismo, sobre o mundo, sobre mim própria. Uma aprendizagem de perto, em breves conversas, mas maioritariamente de longe, lendo os seus posts ou ouvindo os seus discursos públicos. O posicionamento de Mamadou nas múltiplas questões que marcam Portgual e o mundo não é radical, não é ofensivo, é o único possível numa sociedade que se recusa sistematicamente a assumir o racismo estrutural, institucional, entranhado na coletividade e nos indivíduos. É um posicionamento justo que só quem está aquém da chamada linha abissal teorizada por Boaventura Sousa Santos pode condenar.
Do outro lado da linha, com Mamadou Ba!
Jessica Falconi
investigadora