Ana Matos Fernandes (Capicua)

É inacreditável que, num país democrático, se escolha acusar um defensor dos direitos humanos como Mamadou Ba, para defender o “bom nome” de um neo-nazi como Mário Machado. Essa escolha diz muito sobre o racismo estrutural que está impregnado nas nossas instituições e deveria causar preocupação geral. Surpreendentemente (ou não) o país dos brandos (e brancos) costumes, segue impávido, ignorando este atentado à liberdade de expressão e de combate político. Ora, enquanto a “justiça” escolher defender quem pratica a violência, das palavras de quem sempre esteve do lado da paz, as suas aspas não poderão cair.

Posto isto, e por não ter dúvidas de qual o lado certo, presto aqui toda a minha solidariedade com Mamadou Ba e com a luta antirracista.

Ana Matos Fernandes (Capicua)
artivista