Sofia Conde

Mudam-se os tempos, mas não se mudam as vontades…

Cabeças ocas chocalham o vazio das suas almas superiores, onde o ódio cego lhes tolda os olhos e os ouvidos, mas não lhes fecha a boca suja. Nem lhes para os dedos valentes do outro lado do ecrã, protegidos da sua cobardia…

De que adianta dizer que se vive numa era tão avançada quando os cérebros ficaram presos num passado ignorante?

Medos, superstições, contos e correntes tão arduamente por uns quebrados e por outros perpetuados.

Até as sereias da disney já nascem sem fronteiras raciais…será por verdadeira inclusão ou mera moralidade social fingida?

Mama, they say I killed a man

Put a gun against his head

Pulled my trigger, now he’s dead

Mama, life had just begun

But now I’ve seen my skin on the way

Mama! Ooh!

Didn’t mean to make you cry

I’ll be black again this time tomorrow

Carry on, carry on

We’ll show them what really matters

Um abraço da Guiné-Bissau,

Sofia Conde
eng. agrónoma